O Núcleo Insikiran de Formação Superior Indígena
O que é
O Núcleo Insikiran foi criado em dezembro de 2001, após ter sido aprovado no Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão e no Conselho Universitário, com o objetivo de promover e incentivar a formação de estudantes indígenas na Universidade Federal de Roraima.
Nesta caminhada perdemos uma grande companheira, a Profa. Maria Auxiliadora de Souza Melo, primeira coordenadora do Núcleo, que envolvida totalmente nesta luta faleceu 15 dias após iniciado formalmente o curso.
Através dela homenageamos a todas as lideranças, comunidades indígenas e parceiros que não tem medido esforços para que esta iniciativa tenha êxito.
Parcerias
Esta iniciativa conta com a parceria das seguintes instituições que conformam o Conselho do Núcleo, alem dos representantes da UFRR, compõem o Conselho do Núcleo:
- um representante da Associação dos Povos Indígenas do Estado de Roraima / APIRR;
- um representante do Conselho Indígena de Roraima / CIR;
- um representante da Organização das Mulheres Indígenas de Roraima / OMIR;
- um representante da Organização dos Professores Indígenas de Roraima / OPIR
- um representante da Fundação Nacional do Índio / FUNAI;
- um representante do Núcleo de Educação Indígena (NEI) / Secretaria de Educação, Cultura e Desportos / (SECD-RR)
Em 2000, a Organização dos Professores Indígenas de Roraima apresentou uma pauta de reivindicação para a Universidade Federal de Roraima, na qual pleiteava reais condições de acesso e de permanência para os indígenas ao ensino superior.
Em resposta a essa demanda apresentada pelos povos indígenas, a administração de então da UFRR montou uma comissão interdepartamental e interinstitucional, cuja finalidade era a de, primeiramente, construir um espaço nessa instituição voltado para a discussão das questões indígenas e, em segundo, de elaborar uma proposta de inclusão de indígenas no Ensino Superior.
Tendo as principais organizações indígenas de Roraima como parceiras institucionais (Organização dos Professores Indígenas OPIR, Conselho Indígena de Roraima, CIR, Associação dos Povos Indígenas de Roraima, APIR e Organização das Mulheres indígenas de Roraima, OMIR), além da FUNAI e do Núcleo de Educação Indígena da Secretaria de Educação, a UFRR criou, em 2002, o Núcleo insikiran de Formação Superior indígena, e, em 2003, o curso de Licenciatura Intercultural.
O curso de Licenciatura Intercultural tem o objetivo de dar formação superior a mais de mil professores indígenas que hoje atuam nas escolas das comunidades indígenas em Roraima, para que possam promover a construção de uma educação escolar realmente diferenciada e voltada para os projetos de vida específicos das comunidades indígenas.
Para tanto, no início de 2003 foi realizado o primeiro processo seletivo diferenciado, quando foi selecionada a primeira turma da licenciatura Intercultural, com sessenta professores. As aulas do Curso foram iniciadas em julho do mesmo ano.
Depois disso foi realizada uma nova seleções e atualmente, o curso tem 180 professores indígenas regularmente matriculados no Departamento de Ensino de Graduação da UFRR, os quais vivenciam um processo de formação em serviço.
Em razão disso, o objetivo maior da Licenciatura intercultural é o de formar e habilitar professores indígenas em Licenciatura Plena com enfoque intercultural, para atuarem nas seguintes áreas de concentraçã: Ciências Sociais, Comunicação e Artes ou Ciências da Natureza, de acordo com as especificidades dos povos indígenas de Roraima e com a legislação vigente.
Projetos de Pesquisa
Grupo de Pesquisa
CNPq: Estudos Indígenas: Cultura, Identidade e Educação
Projetos de Pesquisa
O Grupo Estudos Indígenas: Cultura, Identidade e Educação pretende consolidar um espaço de formação e pesquisa em que os professores formadores e estudantes indígenas, vinculados ao Núcleo Insikiran de Formação Superior Indígena, organizem práticas de estudos e pesquisas voltados a realidade dos povos indígenas de Roraima.
Para tanto, a formação profissional indígena será orientada com base no princípio da interculturalidade e da transdisciplinaridade visando a criação de novas metodologias e conteúdos curriculares orientados a atender às necessidades atuais das comunidades e escolas indígenas.
Linhas de Pesquisa:
• Arte e Comunicação
• Ciências Sociais e Educação Indígena
• Meio Ambiente e Auto-sustentação
Orientação de Projetos de Pesquisa:
Bolsas do Programa de Iniciação Científica da UFRR
Alunos Ensino Médio / PIBIC Jr. CNPq/FEMACT
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
¿Que es el Fondo Indigena?
El Fondo para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas de América Latina y El Caribe, Fondo Indigena, es el único organismo multilateral de cooperación internacional especializado en la promoción del autodesarrollo y el reconocimiento de los derechos de los Pueblos Indígenas.
Se creo en 1992, mediante Convenio Constitutivo, en la II Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado y de Gobierno celebrada en Madrid, España. De esta forma, es uno de los Programas de Cooperación Iberoamericana.
Espacio de Concertación
Los pueblos, comunidades y organizaciones indígenas participan directamente en los planes, programas y proyectos de la institución, así como en los órganos de gobierno y dirección.
La representación paritaria en igualdad de condiciones entre los delegados gubernamentales e indígenas de los Estados miembros, es la condición fundamental que determina su carácter institucional, basado en la construcción de consensos necesarios para el desarrollo -económico, social, político y cultural- con identidad de los Pueblos Indígenas.
De México a Portugal
El Fondo Indígena lo constituyen 22 países miembros, ya que su Convenio Constitutivo ha sido ratificado por 19 Estados de América Latina (Argentina, Belice, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Ecuador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicaragua, Panamá, Paraguay, Perú, Uruguay y Venezuela), y 3 extraregionales (Bélgica, España y Portugal).
Para ser miembro del Fondo Indígena es necesario ratificar su Convenio Constitutivo mediante instrumento legal emitido por el poder legislativo del Estado interesado. Su membresía entra en efecto una vez depositada la ratificación en la Secretaría General de Naciones Unidas.
La Asamblea General es el máximo órgano de gobierno. Se reúne bianualmente y está conformada por los delegados gubernamentales de los 22 países signatarios del Convenio Constitutivo y 18 delegados indígenas. Cuba, Bélgica, España y Portugal no acreditan delegado indígena.
El Consejo Directivo es la máxima autoridad entre Asambleas. Está integrado por 12 miembros, elegidos por la Asamblea General: seis directivos indígenas y seis directivos gubernamentales.
A su vez, el Consejo Directivo compone un Comité Ejecutivo, con un presidente, un primer vicepresidente indígena y un segundo vicepresidente gubernamental extraregional.
El actual Comité Ejecutivo (2006-2008) está compuesto por Leandro Yax Zelada, delegado gubernamental de Guatemala (Presidencia); Ana María Barbosa, delegada indígena de Uruguay (Primera Vicepresidencia) y Rafael Soriano, delegado gubernamental de España (Segunda Vicepresidencia).
Brazo Operativo
La Secretaría Técnica, conformada por un equipo de técnicos altamente cualificado, tiene a su cargo la gestión técnica y administrativa del organismo internacional. Es decir, es el brazo operativo del Fondo Indígena.
Su responsable es el Secretario Técnico, quien es nombrado por el Consejo Directivo con acuerdo de la Asamblea General. Actualmente el cargo está ocupado por Mateo Martinez Cayetano.
La Secretaría Técnica elabora el Plan de Trabajo y el presupuesto anual del Fondo Indígena y los ejecuta, una vez que el Consejo Directivo los haya aprobado.
El Fondo para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas de América Latina y El Caribe, Fondo Indigena, es el único organismo multilateral de cooperación internacional especializado en la promoción del autodesarrollo y el reconocimiento de los derechos de los Pueblos Indígenas.
Se creo en 1992, mediante Convenio Constitutivo, en la II Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado y de Gobierno celebrada en Madrid, España. De esta forma, es uno de los Programas de Cooperación Iberoamericana.
Espacio de Concertación
Los pueblos, comunidades y organizaciones indígenas participan directamente en los planes, programas y proyectos de la institución, así como en los órganos de gobierno y dirección.
La representación paritaria en igualdad de condiciones entre los delegados gubernamentales e indígenas de los Estados miembros, es la condición fundamental que determina su carácter institucional, basado en la construcción de consensos necesarios para el desarrollo -económico, social, político y cultural- con identidad de los Pueblos Indígenas.
De México a Portugal
El Fondo Indígena lo constituyen 22 países miembros, ya que su Convenio Constitutivo ha sido ratificado por 19 Estados de América Latina (Argentina, Belice, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Ecuador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicaragua, Panamá, Paraguay, Perú, Uruguay y Venezuela), y 3 extraregionales (Bélgica, España y Portugal).
Para ser miembro del Fondo Indígena es necesario ratificar su Convenio Constitutivo mediante instrumento legal emitido por el poder legislativo del Estado interesado. Su membresía entra en efecto una vez depositada la ratificación en la Secretaría General de Naciones Unidas.
La Asamblea General es el máximo órgano de gobierno. Se reúne bianualmente y está conformada por los delegados gubernamentales de los 22 países signatarios del Convenio Constitutivo y 18 delegados indígenas. Cuba, Bélgica, España y Portugal no acreditan delegado indígena.
El Consejo Directivo es la máxima autoridad entre Asambleas. Está integrado por 12 miembros, elegidos por la Asamblea General: seis directivos indígenas y seis directivos gubernamentales.
A su vez, el Consejo Directivo compone un Comité Ejecutivo, con un presidente, un primer vicepresidente indígena y un segundo vicepresidente gubernamental extraregional.
El actual Comité Ejecutivo (2006-2008) está compuesto por Leandro Yax Zelada, delegado gubernamental de Guatemala (Presidencia); Ana María Barbosa, delegada indígena de Uruguay (Primera Vicepresidencia) y Rafael Soriano, delegado gubernamental de España (Segunda Vicepresidencia).
Brazo Operativo
La Secretaría Técnica, conformada por un equipo de técnicos altamente cualificado, tiene a su cargo la gestión técnica y administrativa del organismo internacional. Es decir, es el brazo operativo del Fondo Indígena.
Su responsable es el Secretario Técnico, quien es nombrado por el Consejo Directivo con acuerdo de la Asamblea General. Actualmente el cargo está ocupado por Mateo Martinez Cayetano.
La Secretaría Técnica elabora el Plan de Trabajo y el presupuesto anual del Fondo Indígena y los ejecuta, una vez que el Consejo Directivo los haya aprobado.
http://proeib.proeibandes.org/cursoeib-uii/images/imgcenter.gif
Tercera Versión Curso de Especialización Educación Intercultural Bilingüe en América Latina 12 de Septiembre 2008
La Universidad Indígena Intercultural (UII), impulsada por el Fondo para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas de América Latina y El Caribe (Fondo Indígena), y el PROEIB-Andes ofrecen la Tercera versión del Curso de Especialización en Educación Intercultural Bilingüe en América Latina, que se realizará de marzo a diciembre de 2009 bajo la modalidad mixta (modalidad virtual y por encuentros).
Para la 3ra. Versión del Curso de Especialización se ofrece un máximo de 30 vacantes, de las cuales 25 contarán con becas completas otorgadas por El Fondo Indígena, siempre y cuando los postulantes pertenezcan a un país miembro de este organismo internacional y cumplan con los requisitos exigidos. Los interesados pueden enviar su postulación completa, en versión digital, a más tardar el día 15 de noviembre del 2008, a la siguiente dirección electrónica;
Tercera Versión Curso de Especialización Educación Intercultural Bilingüe en América Latina 12 de Septiembre 2008
La Universidad Indígena Intercultural (UII), impulsada por el Fondo para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas de América Latina y El Caribe (Fondo Indígena), y el PROEIB-Andes ofrecen la Tercera versión del Curso de Especialización en Educación Intercultural Bilingüe en América Latina, que se realizará de marzo a diciembre de 2009 bajo la modalidad mixta (modalidad virtual y por encuentros).
Para la 3ra. Versión del Curso de Especialización se ofrece un máximo de 30 vacantes, de las cuales 25 contarán con becas completas otorgadas por El Fondo Indígena, siempre y cuando los postulantes pertenezcan a un país miembro de este organismo internacional y cumplan con los requisitos exigidos. Los interesados pueden enviar su postulación completa, en versión digital, a más tardar el día 15 de noviembre del 2008, a la siguiente dirección electrónica;
La Universidad Indígena Intercultural de América Latina y El Caribe evalúa su primer período de gestión
La ciudad de Cochabamba será el escenario del taller internacional de evaluación y planificación de la Universidad Indígena Intercultural (UII), que tendrá lugar, del 26 al 28 de marzo, en instalaciones de la Universidad Mayor de San Simón (UMSS).
El taller contará con la presencia de destacadas personalidades del ámbito académico de toda la región, representantes de organizaciones indígenas nacionales y regionales, delegados de la Cooperación Internacional, así como con la participación de varios miembros del Consejo Directivo del Fondo Indígena. El evento permitirá evaluar el primer período de gestión de la UII, que concluirá en diciembre del presente año y planificar las grandes líneas de trabajo para la segunda fase del proyecto, cuya fase de implementación se extenderá de enero del 2009 a diciembre del 2011.
La ciudad de Cochabamba será el escenario del taller internacional de evaluación y planificación de la Universidad Indígena Intercultural (UII), que tendrá lugar, del 26 al 28 de marzo, en instalaciones de la Universidad Mayor de San Simón (UMSS).
El taller contará con la presencia de destacadas personalidades del ámbito académico de toda la región, representantes de organizaciones indígenas nacionales y regionales, delegados de la Cooperación Internacional, así como con la participación de varios miembros del Consejo Directivo del Fondo Indígena. El evento permitirá evaluar el primer período de gestión de la UII, que concluirá en diciembre del presente año y planificar las grandes líneas de trabajo para la segunda fase del proyecto, cuya fase de implementación se extenderá de enero del 2009 a diciembre del 2011.
A Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), por meio do Programa de Educação Superior Indígena Intercultural (PROESI), é a primeira universidade brasileira a firmar a carta de entendimento entre os centros associados da Universidad Indígena Intercultural da América Latina e Caribe (U.I.I.).
A U.I.I. visa articular as ações na execução de programas, projetos e ações de formação, capacitação e educação superior indígena. A rede é constituída pelo Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe (Fondo Indígena) e mais de 20 instituições ligadas ao Ensino Superior, em países como Bolívia, Peru, Equador, Chile, Colômbia, México, Brasil e outros da América Latina e Caribe.
Além da UNEMAT estarão ingressando na rede da U.I.I., pelo Brasil, a Universidade Federal de Roraima (UFRR) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Está previsto em breve um encontro em Brasília, em que os representantes da U.I.I. deverão se encontrar com as universidades para oficializar a entrada das instituições brasileiras nesta rede.
De acordo com o Prof. Dr. Marcus Maia, docente na área de Lingüística do PROESI, a primeira conseqüência prática da participação nesta rede para as três universidades brasileiras será a indicação de indígenas brasileiros para participar do curso de Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização) em Revitalização Lingüística e Cultural, que será realizado no próximo ano, em Lima, Peru, com caráter semi-presencial.
A adesão foi recebida com satisfação por parte do Fondo Indígena, como manifestado por seu Secretário Técnico Mateo Martínez, e por parte da Universidad Indígena Intercultural, na pessoa de sua Diretora de Projetos Nicole Nucinkis, em mensagens encaminhadas para a UNEMAT.
“Para a UNEMAT o ingresso na rede da U.I.I. possibilita o fortalecimento das ações do PROESI na expansão da Educação Superior Indígena para outros níveis além da graduação”, pondera o Prof. Dr. Elias Januário, coordenador geral do PROESI e Vice-Reitor da UNEMAT, que considera uma oportunidade ímpar fazer parte desta rede.
A U.I.I. visa articular as ações na execução de programas, projetos e ações de formação, capacitação e educação superior indígena. A rede é constituída pelo Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe (Fondo Indígena) e mais de 20 instituições ligadas ao Ensino Superior, em países como Bolívia, Peru, Equador, Chile, Colômbia, México, Brasil e outros da América Latina e Caribe.
Além da UNEMAT estarão ingressando na rede da U.I.I., pelo Brasil, a Universidade Federal de Roraima (UFRR) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Está previsto em breve um encontro em Brasília, em que os representantes da U.I.I. deverão se encontrar com as universidades para oficializar a entrada das instituições brasileiras nesta rede.
De acordo com o Prof. Dr. Marcus Maia, docente na área de Lingüística do PROESI, a primeira conseqüência prática da participação nesta rede para as três universidades brasileiras será a indicação de indígenas brasileiros para participar do curso de Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização) em Revitalização Lingüística e Cultural, que será realizado no próximo ano, em Lima, Peru, com caráter semi-presencial.
A adesão foi recebida com satisfação por parte do Fondo Indígena, como manifestado por seu Secretário Técnico Mateo Martínez, e por parte da Universidad Indígena Intercultural, na pessoa de sua Diretora de Projetos Nicole Nucinkis, em mensagens encaminhadas para a UNEMAT.
“Para a UNEMAT o ingresso na rede da U.I.I. possibilita o fortalecimento das ações do PROESI na expansão da Educação Superior Indígena para outros níveis além da graduação”, pondera o Prof. Dr. Elias Januário, coordenador geral do PROESI e Vice-Reitor da UNEMAT, que considera uma oportunidade ímpar fazer parte desta rede.
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